terça-feira, 6 de setembro de 2022

Meditação para 6 de setembro

Se assumimos responsabilidades demais quando muitos jovens, podemos estar fingindo ser adultas há tanto tempo, pedindo tão pouco para nós e fazendo tanto pelos outros, que agora parece ser tarde demais para aproveitarmos nossa vez.  

Mas não é.   

Comece agora a aprender como aproveitar sua vez.


Meditações para mulheres que amam demais de Robin Norwood.

domingo, 3 de junho de 2018

Meditações diárias para mulheres que amam demais 01/06 a 30/06/2018

ROBIN NORWOOD


Retirado da Internet
01/06
Duas das promessas da recuperação são que a vida torna-se melhor e nós nos tornamos verdadeiramente úteis.

02/06
Tudo que fazemos naturalmente em resposta à dependência de outra pessoa está errado.   
Querer ajudar ou querer punir são reações co-dependentes. 

03/06
Nunca faça a maior parte do trabalho para resolver o problema de outra pessoa. 
Quando nos esforçamos demais para ajudar, sentimos frustração e raiva, e a outra pessoa, culpa e ressentimento. 
Fazer as mudanças necessárias deve ser mais importante para a pessoa que precisa mudar do que para as que querem ajudar.

04/06
Nenhuma terapia pode ser a solução comprada para o problema do paciente.  
Levar sua vida a um terapeuta não é o mesmo que levar seu carro a um mecânico. Você ainda é responsável pela identificação e correção de qualquer problema.

05/06
As pessoas raramente mudam, exceto quando experimentam um sofrimento insuportável. Quando aliviamos o sofrimento do outro, frequentemente causamos um curto-circuito na motivação dessa pessoa para mudar. É por isso que a maior parte dos esforços para solucionar os problemas dos outros acaba por prolongá-los e perpetuá-los.
Infelizmente, quando amamos demais, a tolerância do outro ao sofrimento é, em geral, maior do que a nossa à observação disso. Em vez de tentarmos resolver os problemas, o que precisamos é evitar que suas consequências nos atinjam.

06/06
Temos certeza de que, se mostramos a alguém quanto o amamos, não importa como nos trate, ele acabará mudando. O que estamos realmente mostrando a ele é que pode ficar tranquilo e permanecer o mesmo.

07/06
Muitas mulheres que amam demais têm sérios problemas de depressão endógena.
Tentar viver normalmente enquanto sofremos de depressão endógena é bastante parecido com tentar esquiar com uma perna quebrada – muito difícil e doloroso.  
Quando estiver lutando contra a depressão, não almeje a perfeição. Apenas descanse e reduza o estresse.

08/06
Recuperar-se significa escolher somente aquilo que sustenta sua serenidade e bem-estar.

09/06
O álcool adormece a parte do cérebro capaz de dizer ‘não’ – e você sabe como isso é importante quando está tentando não praticar seu estilo singular de amar demais.
Algumas vezes queremos telefonar para ele, procurá-lo ou passar a noite com ele, muito embora saibamos que agindo assim cometeremos um grande erro.  
Então primeiro bebemos. Mais tarde, convencendo-nos de que não nos teríamos comportado assim se não tivéssemos bebido, evitamos assumir a responsabilidade por nossas decisões e explorar o significado delas em nossa vida. E assim nosso ciclo doentio continua.

10/06
Amar a si mesma o suficiente para libertar-se da dependência é um pré-requisito para amar outra pessoa.

11/06
Nunca suponha que a dependência de relacionamento não mata. Trata-se de uma condição que produz um estresse inacreditável, e todas sabemos que o estresse pode matar.  
Esteja disposta a fazer o que for necessário para alcançar sua recuperação. Você estará salvando sua vida.

12/06
A recuperação é um processo contínuo que começa de minuto em minuto, cresce de hora em hora e, finalmente, prossegue ano após ano, mas nunca avança mais do que um dia de cada vez.

13/06
Faça o que for preciso para não cometer nenhuma das pequenas e grandes coisas que constituem um ‘deslize’, evite aqueles gestos de desaprovação, controladores ou punitivos que vêm tão fácil e insidiosamente à cabeça.

14/06
A crença de que encontrar o terapeuta certo resolveria todos os problemas de sua vida é praticamente tão difundida quanto a de que encontrar o homem certo ocasionaria o mesmo. A recuperação de uma dependência, incluindo a do amor excessivo, não requer confiança em terapeutas, mas em uma Força Superior.

15/06
Muitas de nós, após a primeira recuperação, descobrimos uma próxima recuperação além dessa. 
A recuperação em uma área frequentemente deixa claro como a vida é incontrolável em outra.

16/06
Faz parte da natureza das mulheres que amam demais minimizar uma situação ruim. As tentativas de controlar a obsessão falham repetidamente e há uma crescente disparidade entre a imagem pública e o comportamento íntimo, secreto.

17/06
Se você é dependente de relacionamento, provavelmente nenhuma abordagem funcionará tão bem quanto um programa de ajuda para a recuperação.

18/06
No final das contas, aprender a viver um dia de cada vez é muito mais produtivo do que se esforçar para ir mais rápido.

19/06
A primeira promessa da recuperação de dependência de relacionamento:   

Aceitamo-nos inteiramente, mesmo quando queremos mudar em alguns aspectos. Existe uma auto-estima e amor-próprio básicos que cuidadosamente nutrimos e propositadamente expandimos. 

20/06
A segunda promessa da recuperação de dependência de relacionamento:      

Aceitamos os outros como são, sem tentar mudá-los para satisfazer nossas necessidades.

21/06
A terceira promessa da recuperação de dependência de relacionamento:                                              
Devemos manter-nos em contato com nossos sentimentos e atitudes em relação a todos os aspectos da nossa vida, inclusive a sexualidade.

22/06
A quarta promessa da recuperação de dependência de relacionamento:                                           
Apreciamos todos os nossos aspectos: personalidade, aparência, crenças e valores, corpo, interesses e realizações. Valorizamo-nos em vez de buscar relacionamentos que nos deem a sensação de auto-estima.

23/06
A quinta promessa da recuperação de dependência de relacionamento:                                                        
Nosso amor-próprio é tão grande que podemos apreciar estar com os outros, especialmente os homens, que são ótimos do jeito que são. Não precisamos ser necessárias para nos sentir dignas.

24/06
A sexta promessa da recuperação de dependência de relacionamento:                                                         
Podemos ser abertas e confiantes com as pessoas apropriadas. Não temos medo de ser conhecidas em um nível profundamente pessoal, mas também não nos expomos à exploração daqueles que não estão interessados em nosso bem-estar.

25/06
A sétima promessa da recuperação de dependência de relacionamento: 

Aprendemos a nos questionar: “Esse relacionamento é bom para mim? Ele me permite crescer em relação a tudo que sou capaz de ser?“


26/06
A oitava promessa da recuperação de dependência de relacionamento:  
                                                        
Quando  um relacionamento é destrutivo, somos capazes de abrir mão dele sem experimentar uma depressão nociva. Dispomos de um círculo de amigos prestativos e de interesses saudáveis que nos ajudam a superar as crises.

27/06
A nona promessa da recuperação de dependência de relacionamento:  
                                                        
Valorizamos nossa serenidade acima de tudo. Todas as brigas, os dramas e o caos do passado perderam o encanto. Somos protetoras de nós mesmas, de nossa saúde e bem-estar. 

28/06
A décima promessa da recuperação de dependência de relacionamento:  
                                                        
Sabemos que, para dar certo, um relacionamento deve ser entre pessoas que partilhem valores, interesses e metas similares e que possuam, cada uma, espaço para sua intimidade. Sabemos também que merecemos o que a vida tem de melhor.

29/06
A primeira etapa da recuperação de um amor excessivo começa quando nos damos conta do que estamos fazendo e desejamos parar.

30/06                                         
Quando paramos de amar demais, não dizemos nem fazemos mais as coisas baseadas no modo como achamos que a outra pessoa reagirá.




quarta-feira, 30 de maio de 2018

Atualização Grupos Mada Paraná

Grupo Bom Jesus - Desde 13/06/2001

Rua 24 de Maio, 95 - Centro
Paróquia Bom Jesus
Segundas - Reuniões H.I das 19h às 21h - Sala 8 - 1º Andar
Quartas das 19h às 21h - Sala 8 - 1º Andar
Sábados das 17h30 às 19h30 - Sala 8 - 1º Andar

Em 16/06/2018, às 17h30, haverá Reunião Festiva em comemoração dos 17 anos de abertura desta sala. Pedimos a gentileza de trazer um prato e bebidas para compartilharmos.

O tema será: Autoestima

Festa junina na segunda parte, fique a vontade para vir à caráter.

Todas estão convidadas e são muito bem vindas!


Grupo Cristo Rei - Desde 04/11/2014

Rua Padre Germano Mayer, 410 - Cristo Rei
Paróquia Cristo Rei 
Terças das 19h às 21h - sala do Térreo
Sábados das 10h às 12h - sala do Térreo (Reunião de Propósito Específico sobre Sexualidade)
Domingos das 15h às 17h - sala do Térreo

Grupo Boa Vista - Desde 03/08/2017 

Av. Paraná, 1939 - Boa Vista
Paróquia Santo Antônio - Mapa
Sala 3 - Terreo
Quintas das 19h30 às 21h30


Londrina

Grupo Mada Londrina - Desde 03/10/2016
Rua Brasil, 658 – Centro 
Igreja Missionária de Londrina – Mapa
Sábados das 14h00 às 16h00



Serenidade!

domingo, 6 de maio de 2018

Meditações diárias para mulheres que amam demais 01/05 a 31/05

Retirado da Internet
ROBIN NORWOOD

01/05
Mulheres que são feministas dedicadas, embora "viciadas em homem", devem procurar as raízes tanto de seus princípios políticos quanto de sua doença nas mesmas experiências de infância: exposição e submissão a um pai colérico agressivo e dominador, e uma mãe ressentida, dócil e mártir.

02/05
Dependência de qualquer tipo, seja de uma outra pessoa, uma substância ou um comportamento, não é imoral, mas simplesmente amoral, como qualquer outra doença.

03/05
O relacionamento compulsivo perde seu mistério quando considerado como uma necessidade de controle instigante e inconsciente no presente que não foi controlada no passado. Quanto mais esmagadora(s) for(em) a(s) experiência(s) da infância, maior o desejo inconsciente - e compulsão - para recriar o mesmo clima ou situação emocionalmente excitante na idade adulta e tentar dominar o relacionamento.
Uma abordagem mais saudável e mais sã é trabalhar para querer enfrentar tudo do nosso passado que precise ser lembrado e curado. Quando desejamos enfrentar nosso passado, nossas lembranças começam a aflorar tão rapidamente quanto somos capazes de governá-las.
Acredite.
À medida que começamos a nos conscientizar da história de nossa vida que ficou enterrada, nossas ações a ela relacionadas também ficam mais conscientes. Onde antes havia compulsão, agora há escolha. Pode não ser uma escolha fácil, porque renunciar a velhos padrões é muito incômodo. Mas, quando existe a possibilidade da escolha, repetir deliberadamente comportamentos doentios se torna mais insuportável do que desistir deles.

04/05
Seja lá que tipo de pais, que tipo de infância, que tipo de traumas algum dia conhecemos, o fato é que podemos modificar nossa própria herança, da doença à recuperação, se escolhermos o perdão e a cura.

05/05
Muitas mulheres que amam demais suspeitam que foram vítimas de incesto. Se você suspeita também, é bem capaz de ser verdade.

06/05
Em geral, comer compulsivamente faz parte da vida das mulheres que foram violentadas sexualmente.

07/05
Somos abençoadas quando a vida torna impossível continuarmos como éramos antes e quando somos obrigadas a mudar nosso comportamento. Mas, é claro, quando isso acontece, não nos parece uma benção.

08/05
A negação é uma inclinação humana natural. Precisamos sempre suportar vários tipos de catástrofe para conseguir transpô-los.

09/05
Um vício pode encobrir outro; por exemplo, quando a mania de malhar disfarça os efeitos da compulsão para comer.

10/05
A dependência emocional, assim como o abuso de drogas ou o alcoolismo, é uma doença progressiva. Isto é, o período de tempo entre atirar-se num relacionamento dependente e ter uma vida completamente incontrolável acelera-se muito rápido à medida que os anos passam.

11/05
Concordar em ter contato com um homem que tem sido a nossa “droga” poder ter o mesmo efeito do primeiro gole para um alcóolico sóbrio. Anos de recuperação são aniquilados, e a obsessão aflora e fura o bloqueio com uma força incrível.

12/05
Alguns homens são como brócolis: nem tão excitantes, mas íntegros e bons; outros são como bolo de chocolate: incrivelmente encantadores mas, para aquelas que são dependentes, definitivamente perigosos.
Se somos dependentes emocionais, precisamos aprender a nos relacionar de forma saudável e evitar que aquelas pessoas que são, para nós, a droga que nos impulsiona para a nossa doença.

13/05
Nossos esforços para ser importante para um homem, para ser necessária ao seu bem-estar assim como ele é para o nosso, podem nos tornar manipuladoras pegajosas e asfixiantes, e também mulheres degradantes.
Quando amamos demais, normalmente somos desprezadas por todos os nossos esforços: nosso parceiro nos despreza e nós nos desprezamos.

14/05
Não praticar um vício requer muito mais do que apenas se conscientizar da necessidade de mudar.

15/05
Nada funciona melhor que a oração, desde que estejamos pedindo a vontade de Deus e não a nossa.

16/05
Você começa um relacionamento assumindo o papel da todo-poderosa, toda-compreensiva, toda-mãezona para seu filho carente e levado?
Nós, que amamos demais, fazemos um acordo tácito quando nos deparamos com homens que nos parecem carentes: primeiro vou tomar conta de você, e depois você toma conta de mim.

17/05
Quando apelamos a uma droga, um comportamento ou outra pessoa para que trate algum sentimento incômodo, estamos correndo o risco de desenvolver uma dependência doentia.
Se um homem representa um alivio para nossos sentimentos de ansiedade e abandono, podemos nos tornar desesperadamente dependentes dele. Ele é a nossa “dose”.
Nossa "dose" sempre nos cobra algo em troca do alívio temporário que ela nos dá. Com a dependência emocional, o preço, normalmente, é, no mínimo, uma ressaca emocional.

18/05
Ao mesmo tempo que é muito real, a sobriedade nos relacionamentos é também algo muito sutil e só pode ser medida pelo grau emocional de serenidade que conquistamos em nossas vidas.

19/05
Se alguém já a magoou ou ofendeu uma vez, provavelmente vai fazer o mesmo de novo. A não ser que você se dê o direito de não ser mais magoada ou ofendida porque, agora, você já sabe que tem a capacidade de assumir esse tipo de comportamento.
Visto que ele é um adulto, presumimos que agiu como agiu não por não saber fazer melhor, mas porque aquele comportamento é parte dele. Um homem pode acionar o freio por alguns instantes ou deixar que você lhe coloque o freio, mas apenas temporariamente. Mais dia menos dia ele voltará a ser o que sempre foi. Se você não permitir, se você tentar manobrar o comportamento ou vício do seu parceiro, seus esforços, em última análise, não produzirão os sentimentos de gratidão que você deseja dele. Ao contrário, o que ele sentirá em relação a você é ressentimento por se meter entre ele e o que ele quer ou precisa. Então, seu comportamento não é mais o problema. Você é.

20/05
É falta de respeito pelo direito do outro de ser quem ele é que nos permite tentar ajudá-lo a dirigir sua vida, mesmo quando ele parece estar nos pedindo para fazer isso.
Quando um homem nos convida a ajudá-lo a controlar qualquer aspecto de sua vida, ele está nos armando uma cilada. O problema dele acabou de se tornar o seu.

21/05
Quando um dos pais transforma a criança em companheira ou confidente, ocorre uma violação dos limites daquela criança. Qualquer criança elevada aos status de igual por um adulto fica servil às necessidades daquele adulto. De forma a não fazer mais mal e obter o conforto, a direção e o apoio de que necessitamos, precisamos nos dirigir a pares adultos que também estão precisando recuperar-se da dependência emocional e irão dividir conosco suas experiências, força e esperança.

22/05
Quando as pessoas estão realmente tentando mudar, elas não falam muito sobre isso. Estão suficientemente ocupadas para não o fazerem.

23/05
A maioria dos dependentes emocionais prefere dizer “Essa pessoa é o meu problema” a admitir o medo e a inabilidade de estar estável e intimamente presente com outra pessoa.

24/05
Todo processo de cura, seja de uma perna quebrada, de uma mente perturbada ou de um coração partido, é feito pela ação de um princípio espiritual.
Essa fonte espiritual inspiradora existe em todos nós; ter contato com essa fonte é a necessidade que nasce de todo vício, incluindo o de amar demais.
Encontrar esse princípio espiritual e render-se à sua liderança consiste em um trabalho muito difícil, mas, se estamos amando demais, não se render é mais difícil ainda.

25/05
A dor emocional existe porque não estamos admitindo honestamente alguma coisa sobre nós mesmas ou nossa condição – alguma coisa que de alguma forma, nós já sabemos.

26/05
A verdadeira mudança requer uma rendição que equivale a uma crucificação.

27/05
Como dependentes emocionais, fazemos tanto mal a nossos filhos quanto as alcoólatras porque...
  • Nossas mudanças de humor são igualmente excêntricas, exageradas e imprevisíveis;
  • Nossos atos são igualmente tão induzidos quanto irracionais quando necessitamos de uma “dose”;
  • Nossos pensamentos e sentimentos são quase sempre focados em outra pessoa;
  • Somos tão igualmente perigosas na direção como quando estamos sob a influência de nossas emoções descontroladas;
  • Nos tornamos imensamente desonestas, colocando a culpa de nossos problemas em qualquer outra coisa, menos no nosso vício.

28/05
A dor emocional é para o espírito o que a dor física é para o corpo: um sinal de que alguma coisa está doente ou prejudicada.

29/05
A vida, afinal, é despertar e crescer. Fazemos com que esses processos fiquem mais dolorosos porque não os acolhemos com prazer.

30/05
É através da procura pela recuperação que nossos segredos horríveis são transformados em nossos carinhosos presentes.

31/05
Na recuperação, você não perde nada do que é verdadeiramente para seu maior bem.


terça-feira, 3 de abril de 2018

Meditações diárias para mulheres que amam demais 01/04 a 30/04/2018

ROBIN NORWOOD

01/04
Devemos lembrar que a vida nesta Terra é uma sala de aula, e, à medida que passamos de ano, os deveres ficam mais complicados. Cada série da escola da vida é necessária ao progresso do nosso desenvolvimento. Cada uma é um desafio, mas assim que terminamos uma série, devemos passar para outra. Nenhuma de nós, após aprender tudo da segunda série, deseja permanecer nela para sempre. Ao contrário, dirigimo-nos avidamente à próxima.
Assim, se sua vida estiver muito difícil, tente manter a ideia de que seus atuais desafios indicam não apenas o que ainda deve ser estudado, mas também o quanto você já conseguiu superar, o quanto você já aprendeu. Aprender a não amar demais é uma lição diferente, por exemplo, de aprender a não roubar.
Aprenda a não exagerar na compaixão. Entregue tanto o egocentrismo quanto as pessoas que você ama a uma Vontade Superior. Esses desafios são tão sutis quanto profundos.
02/04
Uma vez que a Natureza parece detestar o vazio tanto nas áreas do comportamento emocional e humano quanto nas ciências médicas, nós simplesmente não podemos parar de amar demais sem colocar outro comportamento (promissoramente mais positivo) em seu lugar.
03/04
Quanto mais amorosas e generosas formos para conosco, menos provável será permitirmos que alguém nos machuque.

04/04
Se você quer muito proteger as pessoas que ama do sofrimento que acompanha a dependência delas, pense nesta pergunta:"Quem poderia ter me protegido?"
Provavelmente houve muitas pessoas que tentaram: amigas, sua mãe, uma irmã ou irmão, talvez até seus filhos... e é bem possível que todos os sinceros esforços dessas pessoas fizeram com que você cavasse um buraco ainda mais fundo. Aprenda a honrar o processo de transformação na medida em que ele transforma aqueles que você ama - e não interfira. 

05/04
Temos o poder de nos dar amor e proteção: não é necessário esperar, vazias, até que um homem chegue para nos abastecer com esses sentimentos.
 
06/04
Tentar se recuperar de uma dependência emocional (ou qualquer outro tipo de dependência) sem fé é o mesmo que tentar subir uma ladeira íngreme de costas e usando salto alto.

07/04
Às vezes o casal deve se separar. Mas, se você se separar sem aprender a lição que o relacionamento está tentando lhe ensinar, terá de enfrentá-la outra vez no próximo relacionamento, e depois no outro.
Quando você consegue aceitar aquele homem exatamente como ele é, sem raiva ou ressentimento, sem querer modificá-lo ou puni-lo, sem se apoderar do que ele faz ou não pessoalmente, aí sim, você consegue penetrar fundo em sua alma e receber o presente que o relacionamento está tentando lhe dar.
Após ter aprendido esse ensinamento, você certamente descobrirá que ficar ou partir não é exatamente a questão mais importante de tudo isso.

08/04
Quando perseguimos um homem que não pode nos amar, devemos reconhecer que existe aí um elemento predador na caçada sexual, um desejo de subjugar a outra pessoa de acordo com nossas conveniências.

09/04
Visto que a recuperação de um relacionamento dependente requer um esforço supremo e difícil de ser medido efetivamente, é mito mais comum para as dependentes emocionais desejar a recuperação em vez de realmente consegui-la.
É tentador nos sentirmos totalmente recuperadas quando, de fato, mal começamos o que será o processo de uma vida inteira de mudanças e crescimento, luta e autodescobrimento.
Um das chaves da recuperação é reconhecer que ela (e nós) será sempre um processo e jamais um produto final.

10/04
Estamos aqui para crescer, aprender e despertar.

11/04
Se algum dia, de alguma forma, fomos traumatizadas, teremos sempre o (normalmente inconsciente) ímpeto de recriar a situação traumática e, agora sim, triunfar, ganhar poderio sobre aquilo que nos derrotou anteriormente.
Quanto maior o trauma sofrido, mais poderoso o nosso desejo de recriá-lo e, dessa vez, vencê-lo. Esse é o caminho da compulsão.

12/04
Na recuperação, jamais telefonamos a um homem para lhe dizer que não estamos mais nos falando.
 
13/04
Aquilo que conhecemos de nossa família de origem será sempre mais satisfatório, não importa o quão doente essa família tenha sido. Ocorre naturalmente, escolhermos nos relacionamentos adultos aquilo que já estamos familiarizados. Afinal, a palavra "familiar" é originada do conceito de família.

14/04
Se desejamos ajudar, nossa recuperação deve ser sempre prioridade. Se queremos dar alguma coisa, devemos possuí-la primeiro.

15/04
Se você deseja realmente parar de amar demais deve assumir a responsabilidade sobre o fato de que você escolhe o seu parceiro e deve saber que existem lições a aprender nesse relacionamento. A primeira delas é parar de querer mudar a outra pessoa.
O desejo, a necessidade compulsiva de fazer alguma coisa - de efetuar uma mudança no outro - é um dos elementos mais destrutivos no relacionamento dependente.
Responda honestamente: será que todas as tentativas de pressionar o seu parceiro para mudar foram mais amorosas do que coercitivas e manipuladoras?

16/04
Mudar requer não apenas um ataque extraordinário, dramático e temporário ao problema, mas uma rendição diária e muito comprometimento.

17/04
Quando achamos que temos a solução para os problemas de outras pessoas, que elas estão erradas e nós, certas, estamos sendo hipócritas, uma situação que não pode coexistir com a humildade e a renúncia necessárias à nossa recuperação.
Ser hipócrita, e acreditar que sabemos exatamente qual verdade corresponde ao certo ou ao errado, pode, infelizmente, servir como uma das mais impenetráveis defesas contra o despertar para nossa própria condição.
18/04
Lembre-se: mais do que o amor, a raiva e o medo são o que mantém as pessoas numa briga doentia entre si.
Uma vez que as pessoas podem se divorciar e ainda assim continuar com essas brigas por anos, o problema, obviamente, não é tão simples como ficar ou sair.
19/04
Se nossas relações com os homens têm sido perigosas e dramáticas e começamos a nos recuperar, devemos praticar o desapego, pois nossos parceiros podem trabalhar com afinco para nos manter presos à batalha. E aquela parte de nós que ainda deseja vencer pode querer voltar e tentar mais uma vez, percorrendo todos os caminhos familiares que conhecemos tão bem. Mas nós, que somos dependentes emocionais, devemos questionar muito bem nossos motivos para reatar com pessoas perigosas que têm sido as nossas "drogas".
20/04
O que precisamos fazer para proteger nossa própria recuperação não necessariamente aparenta ser, para outros, uma coisa “boa”. No entanto, o convívio com as doenças da dependência e da codependência pede que as regras de etiqueta sejam suspensas e as normas da recuperação seguidas.
21/04
Não é propriamente o que conversamos com nossas filhas, mas como nos sentimos e agimos, que lhes dá os melhores ensinamentos sobre o que é ser uma mulher. Embora nossa própria recuperação do relacionamento dependente não seja uma garantia de que nossas filhas não venham a repetir nosso padrão, ainda é o melhor seguro contra a repetição do modelo. De fato, o melhor presente que uma mãe dependente emocional pode dar à filha é a sua própria recuperação.
Não é consolador saber que quanto mais nos cuidamos mais oportunidades criamos para a saúde e felicidade verdadeiras de todos ao nosso redor?
24/04
Hoje, procurarei minha própria verdade e permitirei que os outros façam o mesmo. Colocarei valor em minha visão e nas visões dos outros. Todos estamos nesta jornada, fazendo nossas próprias descobertas - as que são certas para nós hoje.
 

25/04
Ser uma parceira dependente, para muitas de nós, é mais fácil do que encarar nossa própria doença e iniciar nossa recuperação.
Assim que nossos parceiros começarem a sua recuperação, devemos fazer o mesmo ou então encontrar outro homem problemático.

26/04
Qualquer tipo de dependência cria a pressão que torna possível a transformação pessoal, porque a recuperação requer a renúncia da vontade pessoal em favor de uma Vontade Superior.
Ninguém pode submeter-se à vontade do outro; sendo assim, ninguém pode realizar a recuperação de outra pessoa. De fato, qualquer uma de nós que tente, indubitavelmente tem necessidade de render-se de alguma forma.
 
27/04
Depois de uma vida inteira de relacionamentos doentios, a mulher que ama demais se sentirá sempre pior durante os primeiros passos da recuperação, mesmo que comece a melhorar. Isso ocorre porque ela passa a se livrar de seus velhos modelos de pensamento e comportamento, os quais, todos, devem mudar de forma que ela se recupere totalmente.

28/04
Toda recuperação é um milagre que acontece por mérito e não por acidente.

29/04
Para alcançarmos a cura, precisamos não apenas enterrar as lembranças de infância, mas todas as nossas escolhas e comportamentos inadequados como adultos.

30/04
É comum que as mulheres que amam demais continuem deliberadamente confusas em relação aos comportamentos e inclinações de seus parceiros. Essa confusão é perigosa.


quinta-feira, 1 de março de 2018

Meditações diárias para mulheres que amam demais 01/03 a 31/03/2018

Retirado da Internet

ROBIN NORWOOD

01/03
Quando aceitamos o que não podemos mudar, e mudamos o que podemos, criamos um clima de cura.
 
02/03
Se quiser parar de amar demais, você deve deixar de lado a fantasia de ser aquela que vai fazer toda a diferença na vida de um homem. Essa é uma necessidade sua, e não é nada saudável.

03/03
O sexo é uma das ferramentas que nós, que amamos demais, usamos para manipular ou modificar nossos parceiros. Comportamo-nos de forma sedutora para conseguir o que queremos, e nos sentimos poderosas quando isso funciona, e muito mal quando não. O fracasso normalmente faz com que sejamos cada vez mais persistentes.
Achamos sempre muito excitante estar envolvidas nas lutas de poder inerentes às nossas tentativas de manipular os homens de nossas vidas. Confundimos ansiedade, medo e dor com amor e excitação sexual. Chamamos de “amor” a sensação de levar um soco no estômago.

04/03
Jamais faça ameaças que você não poderá cumprir. Na realidade, jamais faça qualquer ameaça.

05/03
Muitas de nós aprenderam que sexo perfeito significa amor verdadeiro, e que, ao contrário, o sexo não poderia ser satisfatório e bem desempenhado se achássemos que o relacionamento em si não fosse correto. Nada poderia estar mais longe da verdade para as mulheres que amam demais. Por conta da dinâmica que opera em todos os níveis de suas interações com os homens, incluindo o sexual, um relacionamento difícil ou impossível pode, realmente, contribuir para que o sexo seja excitante, apaixonado e irresistível.

06/03
Quando nos sentimos responsáveis pelo comportamento de outra pessoa e não conseguimos suportar nossa culpa ou angústia, é porque estamos precisando de ajuda para administrar nossos próprios sentimentos incômodos, e não ajudar a administrar os da outra pessoas

07/03
Podemos ser pressionadas a explicar a familiares e amigos como alguém que não é exatamente admirável ou mesmo digno de estima pode, apesar de tudo, fazer brotar em nós um arrepio de expectativa e uma intensidade de desejo jamais igualados ao que sentimos por alguém mais amável e apresentável. É difícil expressar como ficamos encantadas pelo sonho de trazer à tona todos os atributos positivos – amor, cuidado, devoção, integridade e nobreza – que sabemos estarem anestesiados em nosso amado, à espera de se desabrocharem no calor de nosso amor.
Como explicar que não achamos tão atrativa a pessoa que ele éexatamente, mas a pessoa que estamos convencidas de que podemos ajudá-lo a vir a ser? Como podemos admitir para nós mesmas ou para outrem que estamos apaixonadas por alguém que ainda não existe, e fascinadas com nosso poder de fazê-lo aparecer?

08/03
A maneira mais prática de lidar com as pessoas cujas vidas são incontroláveis é evitar escrupulosamente fazer qualquercoisa que elas poderiam fazer para si mesmas se assim o desejassem.
 
09/03
Mulheres que amam demais costumam dizer para si mesmas que o homem com quem estão envolvidas jamais foi amado antes, nem por seus pais, nem por suas ex-mulheres ou namoradas. Nós os enxergamos como uma pessoa lesada e rapidamente assumimos a incumbência de arranjar tudo que estava faltando em sua vida muito antes de conhecê-lo. Tomamos sua inacessibilidade emocional, sua raiva ou depressão ou crueldade ou indiferença ou violência ou desonestidade ou dependência como sinais de que ele não foi suficientemente amada. E aí lançamos nosso amor contra suas faltas, seus fracassos, até mesmo sua patologia. Estamos determinadas a salvá-lo pelo poder de nosso amor.

10/03
Nunca é tarde para nos curarmos e curarmos nossos relacionamentos, até mesmo aqueles que já não vivem mais. As almas dos outros perseveram, assim como as nossas, e respondem às nossas mudanças de ideia.

11/03
Tudo que cada uma de nós sabe realmente sobre paternidade é aquilo que vivenciamos na infância com nossos pais... e aquilo que aprendemos com eles foi mais sobre o que não fazer do que como ser bons pais.
Temos de avaliar tudo, positivo ou negativo que recebemos de nossos pais porque tudo, de certa forma, contribui para nossos esforços conscientes nesse difícil trabalho que é amar.

12/03
Tudo que está mais escondido em nós é também o que é mais universal. Todos têm segredos que precisam ser expostos e curados, e, à medida que encaramos os nossos segredos, ajudamos a criar um caminho para que outros façam a mesma coisa. À medida que trabalhamos por nossa cura, ajudamos o trabalho de cura no mundo inteiro.

13/03
Não importa o quanto alarmante ela seja, mas só a informação, simplesmente, não é o suficiente para impedir qualquer tipo de dependência.


14/03
Ao contrário de outras doenças, as da dependência cercam cada dimensão da pessoa atormentada: a emocional e a espiritual, assim como a física. Na vida da dependente emocional, não é somente seu relacionamento amoroso que fica afetado. Sua interação com amigos, membros da família, colegas de trabalho e crianças sofre com a sua obsessão por um homem. Sua saúde é afetada por um estresse prolongado, e o contato com seu próprio mundo espiritual fica prejudicado.

15/03
Tente de tudo para ajudar um homem e você se verá brincando de “mãe controladora” com seu “filho levado”.
 
16/03
Poucas de nós, que amamos demais, acreditamos, no fundo da alma, que merecemos amar e ser amadas simplesmente porque existimos. Ao contrário, achamos que temos defeitos ou imperfeições tão terríveis que devemos fazer boas ações para escondê-los. Convivemos com a culpas de termos essas falhas e com o medo de sermos descobertas. Trabalhamos muito, mas muito mesmo, para tentar parecermos boas pessoas simplesmente porque não acreditamos que somos.

17/03
Na dependência emocional, o medo latente de intimidade coexiste com o medo ainda maior de abandono.

18/03
Muitas mulheres que amam demais também comem demais ou gastam demais. As dependências não são entidades discretas; elas se sobrepõem em suas raízes físicas e emocionais. De fato, a recuperação de uma dependência pode fazer com que outra seja acelerada.
Ainda bem que na recuperação os mesmos passos se aplicam a todas as dependências.

19/03
Mulheres que viveram em lares violentos tendem a escolher parceiros violentos; mulheres que conviveram com o alcoolismo tendem a escolher parceiros dependentes químicos, e assim por diante. Uma dinâmica sempre presente na relação dependente é o impulso inconsciente para reviver a luta do passado, e agora para vencer.

20/03
Um controle de ferro que age nas relações interpessoais pode ser disfarçado pelos papéis alternados de amiga e vítima.


21/03
Até que entendamos no fundo de nossa alma que um homem ou outro jamais serão a resposta para nossas dificuldades, seremos prisioneiras de nossos próprios modelos de dependência emocional.

22/03
Toda mulher que ama demais pode interromper seu comportamento obsessivo por algum tempo, mas o controle permanente através do auto domínio é uma ilusão mortal; a recuperação real só acontece após a rendição.
 
23/03
Não há contingências em relação aqueles por quem nutrimos ligações compulsivas – nossos pais, nossas mães, todo o resto.
Os obstáculos que nossos pais ou familiares nos impõem são presentes de nossa alma para nossa personalidade. Muitos de nossos mais profundos defeitos de caráter ficam consequentemente corroídos pelos atritos provocados por essas relações inescapáveis.

24/03
Devemos abdicar do papel que nos serviu muito bem por um longo tempo – o de vítima, mártir, salvadora ou vingadora cheia de razão – ou talvez tudo isso sucessivamente.

25/03
Há uma velha piada sobre um homem míope que perdeu as chaves tarde da noite e fica procurando-as embaixo do poste de iluminação da rua. Uma outra pessoa chega perto e oferece ajuda, mas pergunta: “Tem certeza de que foi aqui que perdeu suas chaves?” Ele responde: “Não, mas é aqui que tem luz.”
Assim como o homem da piada, será que você está buscando algo que falta em sua vida em algum lugar em não exista a menor possibilidade de encontra-lo, mas pelo fato de ser uma mulher que ama demais você acha mais fácil de procurar?

26/03
Nenhum homem será “o homem certo” até que consigamos nos curar daquilo que, por ser uma guerra de poder, é pura necessidade de ganhar ou perder e depois apontar o dedo da culpa por nossos problemas para outra pessoa.

27/03
Pura ironia é que algumas de nós procuram viajar no tempo, para frente e para trás, e de uma parte a outra do planeta, em busca de luz, quando o comando de nossa alma está sempre bem à nossa frente.


28/03
Nada é feito com a intenção de permanecer o mesmo. Se não progredimos, definhamos.

29/03
Quando um acontecimento emocionalmente dolorido ocorre e dizemos para nós mesmas que é nossa culpa, estamos afirmando, na realidade, que temos controle sobre ele: se mudarmos, a dor cessará. Essa dinâmica está muito além da autocensura nas mulheres que amam demais. Ao nos culparmos, nós nos agarramos à esperança de que seremos capazes de descobrir o que estamos fazendo de errado e corrigir, controlando, assim, a situação e eliminando a dor.
Nossa tarefa é encarar a situação, aceitar a dor, espanar a ilusão do controle e pedir ajuda ao Poder Superior.
 
30/03
Não entramos em relacionamento significativos por acaso. Somos inexoravelmente atraídas por parceiros com quem temos a oportunidade de aprender nossas lições mais pessoais e interpessoais. Sabedoras de que não somos vítimas de, mas voluntárias aos desafios com os quais o amor nos presenteia podem acelerar o aprendizado daquelas lições.

31/03
Quando caminhamos rumo à recuperação de amar demais, não damos nenhum passo realmente pequeno, porque cada um deles pode mudar a rota de nossas vidas.



Meditações diárias para mulheres que amam demais 12/02 a 28/02/2018

Retirado da Internet

ROBIN NORWOOD

12/02
Perdoar não significa permitir que sejamos feridas de novo: significa, entre outras coisas, livrar-se de tomar como pessoais as ações de outras pessoas.
Longe de nos tornarmos pessoas fracas que podem ser pisoteadas por outras, o perdão nos liberta de forma a nunca mais nos permitirmos ser feridas de novo.

13/02
Todas as doenças da dependência, incluindo amar demais, implicam tanto a violação do nosso sistema de crenças quanto a inabilidade de nos curarmos ou mudarmos por esforço próprio. Devemos vencer o egocentrismo e pedir ajuda ao Poder Superior.

14/02
Na pior das hipóteses, nós mulheres que amam demais, somos dependentes emocionais, "viciadas em homens" ligadas pela dor, medo e piedade. Como se isso não bastasse, os homens podem não ser as únicas coisas a que podemos ficar agarradas.
Nem todas as mulheres que amam demais também comem demais ou bebem demais; para aquelas que o fazem, a recuperação da dependência emocional é feita simultaneamente à recuperação de qualquer outro tipo de dependência.
Cria-se um círculo vicioso quando a dependência física de alguma substância é exarcebada pelo estresse de um relacionamento doentio, e a dependência emocional num relacionamento é intensificada pelos sentimentos caóticos engendrados pela dependência física.
Costumamos ficar sem um homem ou sem o homem errado para explicar ou dar uma desculpa para nossa dependência física. Inversamente, nosso uso contínuo de substâncias químicas nos permite tolerar nosso relacionamento doentio ao entorpecer nossa dor e roubar nossa motivação necessária para a mudança.
Culpamos um no lugar do outro. Usamos um para lidar com o outro. E permanecemos cada vez mais dependentes de ambos.

15/02
Sua alma lhe reservou esta vida para você aprender os seus ensinamentos. Seja grata por todas as pessoas que têm sido seus mestres.

16/02
Muitas mulheres cometem o erro de procurar um homem com quem possam se relacionar antes de começarem a se relacionar consigo mesmas; elas passam de homem para homem, sem saber o que está faltando. A busca deve iniciar em casa, com seu próprio eu. Ninguém pode nos amar o suficiente para nos completar se não amarmos a nós mesmas, porque, quando procuramos pelo amor nesse enorme vazio, achamos somente mais vazio.

17/02
Se a dependência é o caminho para Deus, então devemos ser gratas por ela.

18/02
O programa dos Doze Passos nos fornece o ponto de partida para a recuperação de nossas dependências, incluindo a emocional. E o aconselhamento serve como complemento, nunca o contrário.
19/02
A experiência diz: quanto mais difícil for para você terminar um relacionamento ruim, mais você descobre sobre a sua infância ferida. Quando você ama demais, provavelmente está tentando superar velhos medos, raiva, frustração e dores da infância – e tentar parar com isso equivale a se render a uma oportunidade preciosa não só de obter aquilo que estava faltando em sua vida quanto de corrigir as diferentes formas de erro que você cometeu. Entretanto, se você não modificar seus padrões de relacionamento, estará garantindo uma vida adulta tão cheia de dor quanto a da infância – e a vida adulta é muito mais longa...

20/02
A possibilidade de pegar AIDS em encontros sexuais que fazem parte da enlouquecida procura pela “Outra Metade” decididamente coloca a natureza ameaçadora da vida de dependência emocional sob uma luz muito clara.

21/02
A necessidade de controle geralmente acontece com mulheres que se ligam a homens mais jovens, assim como com homens que se associam a mulheres muito mais novas.

22/02
Existem pouquíssimos modelos de pessoas que se relacionam com seus pares de maneira saudável, madura, honesta, não manipulável e não explorável, provavelmente por duas razões: primeiro, honestamente, este tipo de relacionamento na vida real é bem raro. Segundo, uma vez que a qualidade da interação emocional do relacionamento saudável é muito mais tênue do que o conflito espalhafatoso do relacionamento doentio, seu potencial dramático é, normalmente, esquecido na literatura, nos romances e nas músicas. Se os estilos doentios de relacionamento nos infestam, talvez isso aconteça parcialmente por ser bem próximo de tudo o que vemos e que conhecemos.

23/02
Nenhum relacionamento pode nos salvar da dor de nossa história. Enquanto você não conseguir curar essa dor, ela simplesmente irá repetir a sua história.

24/02
Dizer a um homem o que ele deve fazer para ficar com você é ingênuo e arrogante. Ele é quem ele é. Você está disposta a aceitar isso?

25/02
Quando fisicamente muito gratificante, o ato sexual tem o poder de criar vínculos profundos entre duas pessoas. Para as mulheres que amam demais, especificamente, a intensidade da briga com um homem pode contribuir para a intensidade da experiência sexual e, consequentemente, para a ligação com ele. E o oposto é também verdadeiro. Quando estamos envolvidas com um homem que não significa especialmente um desafio, a dimensão sexual pode perder intensidade e paixão. Isso porque não estamos num estado constante de excitação em relação a ele, e, uma vez que o sexo não é usado para provar nada, podemos encontrar um relacionamento mais fácil e mais tranquilo de ser domado. Comparado aos estilos tempestuosos de relacionamento que conhecemos, esse tipo domável de experiência parece apenas nos confirmar que a tensão, a luta, a angústia e o drama nos fornecem realmente um amor “verdadeiro” idêntico.
26/02
Há um princípio espiritual que consiste em continuarmos a encontrar pessoas que vão concretizar a oportunidade de aprendermos nossas lições mais urgentes. Quando aprendermos a ultrapassar os problemas dentro de nós, nossos “mestres” irão gradualmente desaparecer.

27/02
Quando encerramos a nossa parte na luta, é porque a luta acabou.

28/02
O tédio é uma sensação que nós, mulheres que amam demais, experimentamos sempre que nos encontramos com homens “legais”: os sinos não tocam, os foguetes não explodem, não vemos estrelinhas no céu. Na falta de excitação, nos sentimos nervosas, irritadas e estranhas, um estado de desconforto geral mascarado pelo rótulo de tédio. Nossas habilidades para relacionamentos são treinadas para desafios, não apenas para apreciar a companhia de um homem. Há um desconforto ainda maior na presença de companheiros equilibrados, seguros, alegres e estáveis.